terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fazendo um bom trabalho

Criar filhos é uma tarefa difícil, quando achamos que estamos acertando, o mundo vem e mostra que na verdade está tudo errado e vice versa.
Sempre me questiono como saber se estou no caminho certo, se o que eu ensino ao Pedro está sendo absorvido e até que ponto está sendo.
A primeira revelação, criar um gênio não é fácil, quando vocÊ descobre as respostas mudam-se as perguntas, e sempre haverão novas perguntas, afinal, ele não se contenta com um sim ou não, tem sempre um porque...
Nunca saberemos se erramos totalmente ou acertamos totalmente, até porque nada pode ser unânime, porém a certeza de ver que o Pedro desperta admiração e carinho aonde quer que vá, e que mesmo estando quase na fase da gaveta ( aquela aborrecência, onde eles deveriam ficar numa gaveta no momento da revolta), ele ainda mantém um lado lúdico cheio de heróis, príncipes, princesas, magias, mestres e muito mais... E que em todo esse mundo de faz de conta, podemos ainda encontrar uma criança que muitas vezes lembra mais um anão, pelo conhecimento que têm, e que para falar a verdade até mais adulto que os pais.
A cada momento que respiro, a cada queda e a cada vitória vejo que não consigo mais respirar sem ele, que ele alimenta aquilo que há de melhor em mim.
No último dia de aula ele voltou com a camiseta cheia de desenhos de canetinha, aquele era o prelúdio de que meu bebê realmente estava num rito de passagem, que se completaria com a formatura do 5° ano, e que fez de mim a mãe mais orgulhosa e chorona também.
Esse final de ano foi um rito de passagem para todos nós, eu e Pedro fechamos mais um ciclo de mãos dadas e estamos prontos para seguir em frente...
Te amo, Pedro...



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e ai que a gente cresce

Nossa depois de meses vivendo no procrastination rules of life, retorno com ânimo e com muitas novidades, algumas não tão boas e outras sim.
Eu sumi, sumi porque estava por ai crescendo, tentando aprender o que meus pais, amigos, parentes e até inimigos vinham tentando me ensinar e eu não conseguia entender, ou melhor, na verdade não queria, diga-se de passagem que sou mais teimosa que o "touro bandido" aquele da novela América, quando se trata em virar páginas e abandonar projetos.
Chega uma hora na vida que não cabe mais a você decidir se quer crescer ou não, mas apenas aceitar que nem sempre podemos dominar circunstâncias e contar com a sorte e até mesmo com o coração de pessoas que talvez, um dia tenham batido mais forte por você.
Fui despedida no dia 10 de dezembro de 2012, momento bom para alguém ficar sem emprego não é?!Mas pensando bem, foi melhor assim pelo menos tinha algo a receber e por outro lado já vinha sendo um parto de forceps, ver todos ao meu redor com a faca na cabeça esperando abrir o jornal no dia seguinte e ver seu nome estampado...Bom e agora vocês devem estar se perguntando e ai, como estou, quais as perspectivas?!
Como todo bom crescimento que se preze, passei primeiro pela parte da dor, da sensação de injustiça, do desespero, do medo, da angústia, da vergonha por algo que não fiz, depois veio a fase do apoio dos amigos, daqueles que se fazem presentes em qualquer cena do espetáculo da vida, já diz meu pai muito sabiamente que: " no teatro da vida, só encarnamos os papéis que nos permitimos ter"....E minha atuação convenhamos, não vinha sendo digna do meu talento.
Nessa etapa tenho que agradecer ao colo macio da minha mãe, ao amor do Pedro que me fez sacudir a poeira, ao meu pai com seu jeito brincalhão, a minha irmã superpoderosa, as minhas amigas de sempre e as novas como a Fe, e ao meu tio, que vem me ensinando dia após dia em como ser uma Samurai e principalmente, me ensina a andar sobre as águas e não olhar coisas tão pequenas.







No momento estou de férias, sim eu me dei férias...Confesso que estou enlouquecendo e tentando sempre arrumar algo para fazer, afinal quem fica parado é poste, rsrsrsr... Mas finalmente eu sinto uma sensação que há tempos não sentia, a de estar em paz, de não ter um medo escondido, de ter que andar como fantasma e de ter vergonha de ter tido uma história dentro de um lugar que me ensinou quase tudo que eu sei.
Seria muita hipocrisia minha falar que não estou preocupada com o que será do amanhã, mas já temos sambistas famosos que cantam que MEU DESTINO SERÁ COMO DEUS QUISER



...álias, minha vida anda com várias trilhas sonoras praticamente um ipod, agora eu SÓ PEÇO A DEUS UM POUCO DE MALANDRAGEM...



Afinal, AMIGOS EU GANHEI,SAUDADES EU SENTI PARTINDO...



e para celebrar BRINDO A CASA, BRINDO A VIDA, MEUS AMORES, MINHA FAMÍLIA...





Que daqui para frente eu consiga ouvir mais, falar menos, amar mais, esperar menos, lutar mais, PRO DIA NASCER FELIZ...



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Déjà vu

Minha vida anda correndo demais, e nem eu sei exatamente para onde ela está indo, então para começar acho que a melhor expressão para definir os fatos que serão narrados é "Déjà vu".
Déjà vu e seu significado, Sabe-se que nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do indivíduo poder, nestas circunstâncias, experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência.
Bom, eu venho vivendo constantemente com essas sensação, sempre adivinhando a próxima fala, seja ela de grande expressão ou até mesmo banal, e ontém decidi refletir um pouco sobre o que essa sensação trás e qual o seu real objetivo em nossa vida.
Não se animem, como boa loira e canceriana, me matei de pensar e não cheguei a um racíocinio lógico, capaz de salvar milahres de almas que anseiam pela resposta sobre o tal fenômeno.
O que posso deixar registrad ,é que a vida têm me demonstrado que todas as coisas mal resolvidas ou que não foram tratadas com a devida importância e armazenadas no HD Externo, retornam muitas vezes vestidas com outra roupagem, cheiros, sabores, formas e apesar de sabermos a resposta do final do soneto, simplesmente ignoramos os avisos de atenção, isso já foi vivido anteriormente e teve um final x, e seguimos inertes, a tudo e todos.
O Deja vu, creio eu, que seja uma forma de aprendermos determinadas coisas que nossos sentimentos mais profundos insistem em renegar a segundo plano, e seja da forma como venha, tem algum significado e com certeza merece uma atenção muito especial.
Particularmente, tenho muita dificuldade em ressucitar o passado e conseguir lidar com ele, como um presente agradável e totalmente volátil.
E quando percebo que eu não sei absolutamente nada de nenhum dos tempos verbais da minha vida, vejo que apenas, Deus deve tomar as rédeas do destino, porque eu sinceramente não me vejo preparada, e mais, vejo que nem todos ao meu redor também estão preparados aos deja vu, que serão submetidos ainda...

sábado, 25 de setembro de 2010

Aquilo que aquece o coração sempre...

Estou aqui, após um dia longo que custou a passar, onde muitas coisas que me inquietavam continuaram me remoendo, coisas que pro óbvio eu não tenho como reoslver, a não ser aguardando as cenas dos próximos capítulos e lances do jogo.
À tarde estava tudo tão cinza, tudo tão vazio e agora não, porque no momento que eu vejo uma pessoa tão especial, entrar no carro com um sorriso de orelha a orelha, e ao dobrar a esquina ouvir que sou seu amor...
Amor aquece o coração, amor romântico queima, mas o amor maternal não, ele aquece no ponto certo, é como aquele agasalho velhinho mas gostoso, sempre estará lá, o mundo pode tentar te fazer desacreditar na humanidade, guerras podem acontecer, catástrofes podem ser noticiadas, mas seja como for, no final do dia pessoas privilegiadas como eu, tem um ser maravilhoso dormindo abraçado ao seu lado.
Hoje eu vejo que cada passo que dou vale a pena, porque esse sorriso do dorminhoco aqui ao meu lado, sua alegria, seus gestos, seus desejos, até suas perturbações, fazem de mim um ser especial...Simplesmente MÃE...
Decidi escrever esse post, após o encontro na casa da @marianamsdias, onde eu relembrei o nascimento do Pedro, e me dei conta que não havia feito nenhum post falando do que tenho de mais valioso, minha pedra filosofal, meu grilo falante, meu ponto de equilibrio, minha alegria, minha vitória, enfim, o meu mais profundo EU, é isso que o Pedro é fui abeçoada por um presente deste tamanho, e agradeço por ter sido a escolhida para recebe-lo.
Ao ver esse sorriso sereno dormindo eu boto fé na humanidade, lembro das coisas mais lindas do mundo, de que a vida é bonita, é bonita, e é bonita...
Agora irei morde-lo muito, porque ele ficou com o pai e estou com muitas saudades e meu coração está quentinho e meus pés também, morram de inveja..kkkkkk

domingo, 19 de setembro de 2010

Como saber se as coisas estão no ponto...


Diversas vezes eu falo aquim sobre a minha dificuldade me lidar com o tempo, que para mim ele é implacável e que o fato dele não me obedecer me deixa muito frustrada e nervosa.
Essa frustração, no entanto, veio para me ensinar que as coisas as vezes demoram anos para estarem prontas, como um bom vinho que não pode ser tirado do carvalho antes da hora certa, e que o tempo SEMPRE está a nosso favor e não contra nós.
Hoje assisti a um filme chamado "Coincidências do amor", que fala exatamente sore o tempo de preparo e cozimento dos relacionamentos, de como tantas vezes estamos decididos a revelar algum sentimento ou fato, e que a qualquer sinal do outro, nos acovardamos novamente e nos fechamos como conchas, achando que tal revelação não valeria a pena ou não seria correspondida.
Isso me lembrou a tantas estórias que já vivi, onde sempre era mais gostoso ficar eu e meu sentimento, sem que o outro soubesse, afinal daquela forma sempre estaria protegida, o NÃO nunca viria, e pior ainda o SIM e/ ou o TALVEZ também não.
Mas se todos os relacionamentos em qualquer esfera tem seu tempo de preparo como os vinhos, como saber quando é a hora de deixar no carvalho, e qual o ponto certo de não deixar o vinho se tornar vinagre?! ...
Bom após uma breve reflexão e vendo os casos ao meu redor, as mais belas histórias de amor que presenciei como por exemplo da Uschi e Flávio, meus melhores amigos, que após anos separados, se reencontraram e viveram felizes para sempre com a Tainah e Maria Flávia. Chego a conclusão a hora certa é aquela onde as coisas chegam livres, fáceis, cada peça se encaixa como num quebra cabeça e monta um lindo quadro.
Claro que nem todas as estórias que vemos são assim, que existem casos como Shrek e Fiona, que muitas lutas tem de ser vencidas até o final feliz com direito a ogrinhos e karaokê...hahahaha
Fato é que eu, assim como muitas das minhas amigas e amigos, desejamos sempre escrever uma nova história, ou redefinir um novo final, ou adaptar um novo começo, seja como for quando chegar o famoso "tempo de Deus" as coisas virão.


Milhas distante de mim
Fui te encontrar
Mas é sempre assim

Quando menos se espera
As coisas chegam livres
O amor é assim


E transforma tudo em alto astral
E o mundo floresce no quintal
Viver nos parece genial
Ser feliz fica muito natural

sábado, 11 de setembro de 2010

Coisas exotéricas me passam na cabeça

Minha vida tem sido um apanhado de situações que vão do trágico ao comico em questão de segundos.
Quase sempre piloto por instrumento por caminhos desconhecidos e vez ou outra acabo acertando o passo, mas nesse meio de caminho me aparece cada coisa que em um livro apenas não seria capaz de descrever, mas como não quero ser boba sozinha, convido a todos a rirem da minha desgraça, afinal rir é o melhor remédio e ainda não custa nada e nem paga imposto.
Após uma "maré de sorte" (contém ironia), que teve início com um meliante mergulhando pelo vidro do meu carro, levando minha bolsa com tudo e pior ainda minhas maquiagens novas, o que quase me levou ao suícidio, consegui cagar deixar o celular no banco, após pagar uma conta, por acaso conta da operadora do celular que minutos depois eu começaria a negociar com o FDP cara que achou o telefone, resultado estou sem meu iphone com uma crise de abstinência que me deixou beirando a loucura, e todos os iphones estão sendo retirados do mercado, o que álias me deixa muito feliz, afinal eu nem queria outro mesmo...
Diante da narrativa acima decidi, já não sem tempo parar e rever, porque toda sorte de desgraças vem me acontecendo, aonde estou errando e de que forma posso melhorar e mudar o rumo das coisas, nem preciso dizer que como boa canceriana que sou, venho pensando nisso com todo o afinco do mundo, e com poucas respostas além das óbvias, preciso ganhar mais para ter carro blindado, andar com um post it colado na testa para permitir que eu me lembre a que vim ao mundo, dentre outras providências...
Só que as vezes me pergunto se Deus é piadista ou sou eu mesma, que faço a alegria dos tios lá em cima, nessa comédia dos sete erros, óbvio que sem conclusão também, chegando a cogitar tratar-se de um caso como esse abaixo...








A maré anda tão boa, que pessoas deixam novenas na minha mesa, outras orações, e mais um monte de idéias e métodos para espantar o tal mau olhado, que decidiu me perturbar, e ai eu me pergunto... Será que é mau olhado, ou seria o fato de que nem eu ando preocupada com o rumo que minha vida vinha tomando, tanto fazendo ser dia como noite, sol ou chuva, amar ou não,e a conclusão que chego é que de tudo que vi e li, tentando achar uma justificativa para as situações que me coloco, é exatamente o fato de que eu escolho meu caminho, e que avisos e alertas existem, mas cabe a todos nós ter o discernimento de parar e avaliar com mansidão o caminho ou atalho a seguir. De ante mão aviso que atalhos, tirando no caso do trânsito de São Paulo, não costumam funcionar, o caminho é aquele e temos que conseguir atravessar a ponte.Existem pontes intransponíveis entre nós e tantas pessoas e coisas, o que só nos afasta de coisas que talvez nos fizessem mais felizes ou pelo menos conformados de que passamos pela ponte e as águas não eram tão acolhedoras quanto esperavamos.


Ontém tive uma experiência muito diferente, que mais uma vez me fez refletir com relação as montanhas e pontes que colocamos, e que muitas vezes dão até graça a estória.
Foi um jantar maravilhoso, eu como nunca sempre fui pontual, tudo foi perfeito, a companhia a conversa e as atitudes também, porém em determinado momento a pessoa começou a falar comigo,como se um espírito falasse em seu lugar, claro que isso para um encontro não costuma ser lá muito convencional, e seja aquilo verdade ou não, o fato é que eu desabei, deixei a Ana forte que aguenta tudo e todos se tornar um bebê e chorar ao reviver tudo aquilo que era narrado para mim, e apesar dessa loucura e de ter aquele lado meio cômico que lembra um pouco o filme abaixo...


Bom como vocês puderam ver, foram dias difíceis e só espero que até o final deste anos não fique como Lindsey Lohan ou AMy Winehouse, doida.. A parte da magreza das duas até que eu queria, mas também gostaria de avisar oas urubulinos de plantão que minha cota de azar já acabou, e que quem não conseguiu me urucar, deve pegar senha para daqui a no mínimo 20 anos, pois eu decidi tomar conta da minha vida direitinho e meu lema agora será: Fé em Deus e pé na tábua...

sábado, 4 de setembro de 2010

De repente 30

Ontém um dos meus melhores amigos, fez 30 anos, álias foi o último da turma a entrar para a turma de Balzac...
Foi uma festa super bacana, rimos muito e lembramos que aos 15 anos imaginavamos chegar aos 30 de outra forma, sonhos de trabalho, bolsa de valores, casamento, filhos, viagens ao mundo e a promessa de continuarmos unidos até lá. Realmente a união continuou e os laços se fortaleceram a cada dia, porém outros sonhos surgiram e novas expectativas.
Estou numa fase onde o passado e presente tem se confrontado muito, experiência que requer uma maturidade e serenidade que as vezes insisto em não ter.
Coisas do passado que achava estarem mortas e enterradas vem voltando e é preciso coragem e boa memória para não incorrer nos mesmos erros do passado,fora isso alia-se o fato que um erro pode ser fatal neste caso.
O tempo novamente volta a ser peça chave na minha estória.
Muitas vezes eu tenho certeza que minha vida é como o filme " De repente 30 ", e vejo que não é exatamente isso, apesar das coisas terem uma ordem cronólogica meio estranha na minha vida,só me resta agora rezar para como Jenna, tudo se acertar e chegar ao sucesso como ela...


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os erros do passado e o reflexo no futuro

A coisa que mais tenho feito nos últimos dias é refletir, hoje de uma forma mais generosa comigo mesma, sobre os erros que cometi e a forma como toquei minha vida.
Tenho certeza que muitas atitudes que tomamos movidos por qualquer sentimento forte demais, nos leva a um arrependimento posterior,seja um ato de vontade, uma discussão, uma ordem a ser executada, fato é que toda ação tem uma reação, porém muitas vezes as reações acabam por resvalar em quem nem sequer fazia parte daquela história.E é ai que adoraria conseguir ser roteirista da minha vida e também da minha família, conseguir encaixar cada um em seu lugar, todos debaixo de minha asa, unidos e felizes, mas infelizmente eu não sou a dona da história, uma mera participante que ama demais os pais que têm, e se orgulha de ter chegado aonde chegou graças a esse heróis.
Infelizmente os heróis envelhecem, ficam frágeis, choram como crianças, se esquecem, tentam se lembrar, mas amam a qualquer preço e se pudessem deixariam o óculos e a bengala e vestiriam suas capas para sobrevoarem a cidade e salvar seus filhos de toda sorte de desgraças que vêm se vislumbrando no céu.
Ao meu grande herói que me ensinou tantas coisas importantes, que não seria capaz de escrever, que me trocava dormindo, que me prendia os cabelos até ter dor de cabeça, ao que me corrigia com amor, ao que me ensinou a sempre pensar no próximo, ao que me ensinou a nunca fechar portas, ao que me NUNCA me julgou pelos erros, ao que se alegrou ao saber que seria avô de uma filha de 19 anos, ao que não me deixou fugir da maternidade em trabalho de parto, ao que está sempre lá, haja o que houver, vc é meu herói e quero te-lo sempre por perto....




I'm more than a bird
I'm more than a plane
I'm more than some pretty face beside a train
and it's not easy to be me

I wish that I could cry
fall upon my knees
find a way to lie
'bout a home I'll never see
it may sound absurd
but don't be naive
even heroes have the right to bleed

I may be disturbed
but won't you concede
even heroes have the right to dream
and its not easy to be me

Up, up and away, away from me
well its alright
you can all sleep sound tonight
I'm not crazy or anything

I can't stand to fly
I'm not that naive
men weren't meant to ride
with clouds between their knees

I'm only a man
in a silly red sheet
digging for kryptonite
on this one way street
Only a man
in a phoney red sheet
looking for special things
inside of me

Inside of me
Inside of me
Inside of me
Inside of me

I'm only a man
in a phoney red sheet
I'm only a man looking for a dream
I'm only a man
in a phoney red sheet

Its not easy

It's not easy to be me.

Atualizações do windows numa mulher

Toda atualização do windows é um saco, pelo menos para mim.Só que atualmente minha vida anda nessa vibe de atualização,com o detalhe de serem situações onde atualizar é preciso mas dói pracaraleo muito.
Na verdade sinto que estou num ano sabático, aprendendo muitas coisas e pior todas ao mesmo tempo, e eu que me julgava fodástica por ter sido mãe tão cedo e saber porra nenhuma, quase tudo...O choro do sábado nem chegou a existir, no final da noite já estava me divertindo horrores, no domingo vei a reflexão e conclusão que o problema maior está na forma e no momento em que eu faço determinadas escolhas, e que invariavelmente piloto por instrumento em tempestade,acreditando que o avião em questão é o outro,
Decidi a partir de então que meu destino eu traçarei, poderei sucumbir, me apaixonar, chorar, sorrir, mas tudo com a mais completa consciência do meu eu, e do valor que tenho, e dei início a tudo isso na segunda, indo tirar um novo RG, nascendo de novo, tendo coragem de enfrentar meus fantasmas em gavetas, pondo ordem no quarto, jogando coisas de um passado que não voltará fora, relembrando momentos felizes e até ponderando sobre onde passado, presente e futuro se encontram.
E claro que tudo isso, porque sou mulher, assim como bem colocou @marianamsdias

Para completar segue uma letra que eu gosto muito e acho que vcs tb irão gostar...
Bem que meu pai me avisou
Homem não sabe, mulher
Falou que seu pai, meu avô
Mulher é o que Deus quiser
As vezes quer uma flor
As vezes só um cafuné

Precisa de muito amor, haja amor
Pra sempre carinho quer
Segundo meu pai
Mulher costuma muito chorar
Suspira pelo que quer a mulher
Mania tem de sangrar

Entrega-se na colher
A quem não vai se entregar
Meu pai falou que mulher,
A mulher deve ter parte com o mar

Bem que meu pai me avisou
Homem não sabe, mulher
Falou que seu pai, meu avô
Mulher é o que Deus quiser
As vezes quer uma flor
As vezes só um cafuné
Precisa de muito amor, haja amor
Pra sempre carinho quer
Segundo meu pai
Mulher costuma muito chorar
Suspira pelo que quer a mulher
Mania tem de sangrar

Entrega-se na colher
A quem não vai se entregar
Meu pai falou que mulher,
A mulher deve ter parte com o mar

sábado, 28 de agosto de 2010

Um lado querendo partir e outro querendo ficar onde está...









Tudo pronto, após horas com um pouco de ansiedade por um último esfregar de olhos, aquela última constatação.Sou canceriana, e tenho um lado teimoso demais que ca me permite desistir das coisas antes de inúmeras tentativas,e isso tudo devo ao maldito óculos rosa, que me faz ver as coisas com olhos românticos até demais.
Estavamos lá, fiquei frente a uma realidade que eu não queria e que no fundo sabia que iria doer...
Tudo cooperou ao redor, as pessoas eram especiais, o lugar era gostoso, mas não éramos mais os mesmos, e ai surgiu a vontade de partir, para não ver aquele comportamento que como diz @marianamsdias era da 5° B, mas já era tarde demais, os olhos já haviam se cruzado e todos os sentimentos que começaram junto com Julieta e suas cartas, iam como areia movediça escorregando e consumindo.
Admito que fui muito forte, porque hoje sei que minha auto estima talvez não seja tão ruim quanto a dele, sim  porque ele com certeza não tem o menor amor a tudo que conquistou e muito menos a ele mesmo.
Mas como sempre têm um lado que quer ficar, que quer pagar pra ver, que acha que pode mudar tudo e todos os sentimentos ao redor e pior, que acredita numa primeira impressão ao invés das inúmeras posteriores demonstrações de que o príncipe jamais existiu, eu parti com o coração pequeno e a mente cheia de questionamentos. Alguns já foram sendo solucionados no decorrer do período, outros acho que só o tempo mostrará.
O fato é que partir dói, desapegar de um sonho dói, mas ficar quando quem você quer estar, deseja partir deve doer mais ainda...E graças a Deus essa dor não terei de compartilhar...
Claro que hoje já prometi não me apaixonar mais tão fácilmente e até gostar mais de mim...Mas isso fica para um outro post que já está vindo por ai...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O tempo por Fernando Pessoa

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

Fernando Pessoa



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Na velocidade da internet

Não sei nem por onde começar, na verdade não sei dizer aonde estou, ontém tudo estava arrumado e caminhando,mas um tufão veio e mudou tudo na velocidade da internet.
A questão da velocidade atual nos relacionamentos, é uma coisa que não consigo processar direito, talvez seja minha placa de memória que não esteja muito boa, ou talvez as coisas estejam começando e terminando rápido demais realmente, o fato é que não gosto da idéia de excluir ou ser excluída num click, da forma como a internet tem sido usada pelos mesmos covardes que anteriormente, iam comprar cigarros e não voltavam, ou mandavam telegramas de despedidas...
Pior de tudo isso, é que sem querer acabamos por nos acostumar com os meios virtuais e perdemos a noção do quanto é importante o real, palpavél e passamos a fazer diagnósticos sobre frases soltas e manifestações que nem sempre tem sentido ou querem dizer alguma coisa realmente.
Fazendo um exercício de reflexão, percebo que grande parte dos meus melhores amigos, só tive notícias pela internet, e não é que estejam morando na China, é que o mundo mudou e as prioridades mudaram,mas infelizmente eu contínuo a mesma canceriana, romântica, esperançosa,que acredita em contos de fadas (mesmo que o príncipe seja gay e o bom partido seja o Shrek, rsrsrsrs)...
Hoje por exemplo, após uma longa terapia e situações inesperadas, ao invés de chorar no colo da minha mãe, estou eu e meu inseparável notebook,escrevendo este post.
Tentando ponderar os erros e acertos, mas com a certeza que o tempo, sim ele novamente virá e colocará as coisas em seus devidos lugares e que os que foram é porque não tinham desejo de ficar.
Um brinde aos homens a moda antiga que devem estar escondidos por ai, e que com certeza escrevem poemas, falam de amor (de coração e não da boca pra fora), que dançam juntinhos, e que principalmente amam e se entregam como se não houvesse amanhã...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Complexo de Sininho e de Wendy

Bem vindos ao diário de bordo da Ana Cristina, uma balzaca que tem muitas atribuições como a Wendy, e um enorme desejo de voar como a Sininho.
Quando era criança queria ser a Alice só que mais esperta e com o dom de saber voar, queria ser livre e tinha um lado passional muito parecido com a Sininho com aquele seu louco amor por Peter Pan, claro que isso já era fruto do jeitinho canceriano de ser.
O tempo foi passando sem que eu me desse conta que não iria voar, pelo menos não da forma como eu acreditava no passado, e que não existem poções para nos aumentar ou diminuir.
Aos 19 anos  descobri uma gravidez que me trouxe o maior presente que tenho, Pedro Mariano e foi essa hora de deixar de lado as traquinagens de Sininho e o País das Maravilhas, e me adequar a uma outra realidade muito mais parecida com a da Wendy.
A vida como Wendy me trouxe maturidade para muitas coisas, como mãe e profissional principalmente, porém, eu aprendi que não podemos pular de um personagem ao outro e simplesmente sublimar determinadas fases da vida, porque uma hora o tempo cobra aquilo que não vivemos e não aprendemos.E ficamos repetindo modelos antigos até aprender alguma coisa, no meu caso sempre com Peter Pans e Chapeleiros Malucos.
Com votos de que  o aprendizado chegue ao fim em breve...rsrsrsr





Retirei o original do site http://www.mulherzinhagirlie.blogspot.com/
PS: Claro que com 30 anos determinados comportamentos viram meio lúdicos, mas fica de exemplo a essência de uma verdadeira Sininho.

Escrito por Bruna Paixão.

Outro dia eu estava na praia, tomando água de coco e pegando um bronze. Não tinha nada pra fazer e simplesmente adorava isso; inclusive estava me perguntando por quê não tinha nascido milionária. Era uma pergunta sem resposta. Virei para meu companheiro de praia, sentado na cadeira ao lado, e declarei: “Sabe de uma coisa, acho que sofro de um enorme Complexo de Peter Pan.” Ele respondeu que Complexo de Peter Pan era só pra homem, que nesse caso eu teria que sofrer de Complexo de Sininho. Eu disso: “Então, que seja de Sininho. O negócio é que eu não quero crescer.”
Meu amigo perguntou por quê. Ele, como representante legítimo do Complexo de Peter Pan – nós andamos em grupo – estava querendo saber se eu tinha características suficientes para ser uma complexada. “Muito simples, posso dar a você uma lista”, eu disse. Ele me desafiou com um: então comece. E nós, eternas crianças, saímos do controle quando somos desafiadas.
Pra começar, eu tenho 25 anos e ainda moro com os meus pais. Tudo bem, em parte isso é culpa da realidade sócio-econômica do nosso país, que faz com que seja muito mais difícil para os jovens brasileiros adquirirem seu cantinho de liberdade do que é na Europa, por exemplo. Mas existe uma outra coisa por baixo disso… Existe a comodidade. Uma das principais características dos que querem viver na Terra do Nunca.
Outra coisa: saio para o mesmo tipo de bar e boate desde que eu tenho 16 anos. Juro. Hoje confesso que fico um pouco deprimida quando vou a uma festa e ouço as mesmas músicas que tocavam na Basement, inferninho carioca que inaugurou a minha boemia. Já se passaram 6 anos, caramba, e o povo ainda está ouvindo isso? Depois eu penso: “que se dane” e fico cantando Candy, do Iggy Pop, no meio da pista.
Terceiro ítem: não tenho nenhuma maturidade para relacionamentos sérios. Toda vez que arrumo um namorado que dura mais de seis meses, a cena se repete: ciúmes, possessão, etc etc. Quando alguém me diz namora há oito anos, eu acho que a pessoa é um ser iluminado. Porque eu imagino que relacionamentos longos devem significar entendimento mútuo e amadurecimento – ou seja, incompatíveis comigo. E aí está a minha quarta característica infantil: acreditar que homens e mulheres podem se entender e se respeitar.
O ponto definitivo para a conclusão de que realmente eu sofro de Complexo de Sininho é a atração irresistível por homens com Complexo de Peter Pan. Tão complicadinhos. Com medo de tudo. Tão extremamente freaudianos e édipos, procurando a mãe na figura feminina de cada esquina…
Não sou só eu que gosto de homens assim. Elas também gostam. Elas, as mulheres- absolutas. As que são centradas e têm jeito de mãe. As que exibem sempre conselhos sensatos para horas de desespero. As Complexo de Wendy!
Conheço poucas assim – elas não se misturam com tipos como eu. Mas sei que existem. Elas andam com segurança e fazem mais dinheiro do que eu farei aos 30. Geralmente elas têm cabelos lisos. Tudo em suas vidas é centrado e pesado e discutido com a boa e a má consciência. A única situação que escapa do controle dessas mulheres é o amor pelos Peter Pans.
Esses homens que nunca crescem despertam a mãe que mora dentro das Wendys. Elas já eram loucas pra soltar esse lado há muito tempo e de repente – voilá – têm a oportunidade perfeita nos Peter Pans. Esse casal se completa. Ying e Yang. Positivo e Negativo. Quando se encontram, são felizes para sempre.
Peraí, e as Sininhos? Bom, as Sininhos não são seres humanos. Elas podem ficar sozinhas (e amaldiçoar até a morte a oponente Wendy). Aliás, ninguém nunca sabe quando uma Sininho está triste ou alegre. Porque, nos dois casos, ela passa glitter nos olhos e sai pra dançar. Geralmente a mesma música que tocava há seis anos na Basement.